quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tenho uma fúria 10.11.2011

Tenho uma fúria
que me faz não ter medo.
Uma raiva que se zanga
mas dá a mão à ternura.
A definição diz que o medo
é a ausência de coragem.
Essa fúria põe-me
num estado emocional e
inconsciente
de qualquer senão.
Sou furacão com razão
de ser.
A coragem de viver livremente
em liberdade
é maior do que qualquer
percalço.
Com quem estou
é uma flor
em forma e
cheiro
de
amor perfeito.

sábado, 5 de novembro de 2011

Há uma ternura 05.05.2011

Há uma ternura
na revolta
de um sentimento indignado.
Sente-se uma sedição
um tumulto, um motim.
A raiva pode ser meiga
porque o princípio
é honesto
e justifica-se.
Foram cartas escondidas
em envelopes,
agora letras maiúsculas
para todos lerem.