domingo, 15 de abril de 2012

26.01.2012

Panamá
26.01.2012

Muitas vezes imagino
o que seria se não fosse
o que sou hoje.
Mas como ainda duvido
do que sou hoje,
não tenho resposta para
esse condicional.
Condicionada por um coração
que vive em função de.
Para fora e não para dentro.

Agora 26.04.2011

Lisboa 26.04.2011
Agora

Agora o que vejo é um céu negro com uma ou outra estrela descoberta. Sei que já não estou no Algarve por isso mesmo. Pela falta de estrelas no céu. No Algarve atropelam-se, ansiosas como que querendo cativar o meu olhar com o seu brilho. Passámos pelo Alentejo e a paisagem colou-se ao meu olhar. Não o consegui desviar. A terra amarela e verde com suas árvores que nem chapéus de sol na areia dando sombra por quem lá passeie. O céu de mãos dadas à terra criando uma passagem suave entre o verde e o azul que misturados dão amarelo. Agora o que vejo é uma felicidade. O que sinto uma tranquilidade. O céu azul com rasgos brancos e laranja por alguém que quis agarrar o sol. O sol estava laranja, cheio de força, redondo e imponente. O sol rebolou por aqueles campos amarelos de girassol, ganhou a sua cor.
Agora o que sinto é um amor a crescer. Uma paixão.