terça-feira, 15 de março de 2011

Aplauso 06.11.2010

O meu coração
cria um aplauso
sempre que pensa em ti.
Aplaude sem ironia
desta vez
uma chama,
uma ternura levada ao colo por mim.
Uma ternura que te dou
sempre que juntamos
dedos
sempre que comparas
o comprimento dos nossos dedos
e, te apercebes,
que são do mesmo.
Porque será?
O teu corpo e o meu
não podem estar
mais juntos do que aquilo
que já estão.
O sol pertence-me
e o seu calor é para ti.
A claridade
a luz
o quente
são teus. Sabes que sim.
Impossível não querer mais.
Vidros
espelhos
todos os reflexos
me mostram o mesmo.
E, o meu coração,
aplaude.


Sem comentários:

Enviar um comentário